Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. anestesiol ; 67(6): 565-570, Nov.-Dec. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-897781

ABSTRACT

Abstract Background and objectives Hyperglycemia in surgical patients may cause serious problems. Analyzing this complication in this scenario contributes to improve the management of these patients. The aim of this study was to evaluate the prevalence of hyperglycemia in the post-anesthetic care unit (PACU) in non-diabetic patients undergoing elective surgery and analyze the possible risk factors associated with this complication. Methods We evaluated non-diabetic patients undergoing elective surgeries and admitted in the PACU. Data were collected from medical records through precoded questionnaire. Hyperglycemia was considered when blood glucose was >120 mg.dL-1. Patients with hyperglycemia were compared to normoglycemic ones to assess factors associated with the problem. We excluded patients with endocrine-metabolic disorders, diabetes, children under 18 years, body mass index (BMI) below 18 or above 35, pregnancy, postpartum or breastfeeding, history of drug use, and emergency surgeries. Results We evaluated 837 patients. The mean age was 47.8 ± 16.1 years. The prevalence of hyperglycemia in the postoperative period was 26.4%. In multivariate analysis, age (OR = 1.031, 95% CI 1.017-1.045); BMI (OR = 1.052, 95% CI 1.005-1.101); duration of surgery (OR = 1.011, 95% CI 1.008-1.014), history of hypertension (OR = 1.620, 95% CI 1.053-2.493), and intraoperative use of corticosteroids (OR = 5.465, 95% CI 3.421-8.731) were independent risk factors for postoperative hyperglycemia. Conclusion The prevalence of hyperglycemia was high in the PACU, and factors such as age, BMI, corticosteroids, blood pressure, and duration of surgery are strongly related to this complication.


Resumo Justificativa e objetivos Hiperglicemia em pacientes cirúrgicos pode ocasionar graves problemas. Nesse contexto, analisar essa complicação contribui para o melhor manejo desses pacientes. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de hiperglicemia na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) em pacientes não diabéticos submetidos a cirurgias eletivas e analisar os possíveis fatores de risco associados a essa complicação. Métodos Foram avaliados pacientes não diabéticos submetidos a cirurgias eletivas e admitidos na SRPA. Os dados foram coletados dos prontuários por meio de questionário pré-codificado. Foi considerada hiperglicemia quando a glicemia era > 120 mg.dL-1. Pacientes com hiperglicemia foram comparados com os normoglicêmicos para avaliar fatores associados ao problema. Foram excluídos os pacientes com distúrbios endócrino-metabólicos, diabéticos, menores de 18 anos, índice de massa corpórea (IMC) menor do que 18 ou maior do que 35, gestação, puerpério ou aleitamento materno, antecedente de uso de drogas e cirurgias de urgência. Resultados Foram avaliados 837 pacientes. A média de idade foi 47,8 ± 16,1 anos. A prevalência de hiperglicemia no pós-operatório foi de 26,4%. Na análise multivariada, idade (OR = 1,031; IC 95% 1,017-1,045); IMC (OR = 1,052; IC 95% 1,005-1,101); tempo cirúrgico (OR = 1,011; IC 95% 1,008-1,014); antecedente de hipertensão (OR = 1,620; IC 95% 1,053-2,493) e uso de corticoides intraoperatório (OR = 5,465; IC 95% 3,421-8,731) representaram fatores de risco independentes para hiperglicemia no pós-operatório. Conclusão Hiperglicemia apresentou alta prevalência na SRPA e fatores como idade, IMC, corticoides, hipertensão arterial e tempo de cirurgia são fortemente relacionados a essa complicação.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Hospital Units , Middle Aged , Postoperative Complications/epidemiology , Prevalence , Risk Assessment , Hyperglycemia/epidemiology , Anesthesia
2.
Rev. dor ; 17(supl.1): 59-62, 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-795168

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Peripheral nerve injuries caused by accidental trauma, surgeries or diseases, may evolve to persistent, severe and refractory neuropathic pain, being a major economic and social problem because it often affects most productive population group causing sometimes devastating incapacities. In this brief review, aspects of the prevalence of neuropathic pain by trauma injury of peripheral nerves and its treatment will be evaluated. CONTENTS: After evaluating neuropathic pain pathophysiology after peripheral nerve injury, the incidence of peripheral nerve trauma injury and of postoperative chronic pain, of predictive factors and of postoperative neuropathic pain prevention, pharmacological and non-pharmacological treatment of post-trauma and postoperative painful neuropathy are appreciated. CONCLUSION: Literature has few studies evaluating neuropathic pain after trauma or surgical peripheral nerve injury and the expression "neuropathic pain" is not normally used to refer to pain after trauma nerve injury, which makes difficult to estimate the prevalence and incidence of post-trauma and postoperative painful neuropathy, although there is consensus that it is a severe worldwide problem, being considered a chronic disease with difficult and still inadequate treatment.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As lesões de nervos periféricos causadas por traumas acidentais, cirurgias ou doenças, podem evoluir para dor neuropática persistente, grave, refratária ao tratamento, constituindo um importante problema econômico e social, pois frequentemente atinge a faixa etária mais produtiva da população, causando incapacidades muitas vezes devastadoras. Nesta breve revisão, serão analisados aspectos da prevalência da dor neuropática por lesão traumática de nervos periféricos e seu tratamento. CONTEÚDO: Após analisar a fisiopatologia da dor neuropática após lesão de nervo periférico, da incidência da lesão traumática de nervos periféricos e da dor crônica pós-operatória, dos fatores preditivos e da prevenção da dor neuropática pós-operatória, é feita uma apreciação do tratamento farmacológico e não farmacológico da neuropatia dolorosa pós-traumática e pós-operatória. CONCLUSÃO: A literatura apresenta poucos artigos que avaliaram a dor neuropática em pacientes após a lesão do nervo periférico traumático ou cirúrgica, e o termo dor neuropática não é normalmente usado para se referir a dor após uma lesão traumática do nervo, o que dificulta estimar a incidência e a prevalência da neuropatia dolorosa pós-traumática e pós-operatória, embora haja consenso que é um grave problema mundial, sendo considerada uma doença crônica cujo tratamento é difícil e ainda inadequado.

3.
Rev. dor ; 12(4)out.-dez. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-609259

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A eficiência da analgesia preemptiva em relação ao regime convencional no controle da dor pós-operatória continua a ser controversa. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da infiltração local com ropivacaína a 0,75% antes e depois da incisão em operações de herniorrafia inguinal na intensidade da dor pós-operatória, no consumo de analgésicos e no tempo para solicitação da primeira dose de analgésico.MÉTODO: Após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa Institucional, 60 pacientes, estado físico P1 ou P2, com idade entre 15 e 65 anos, submetidos à herniorrafia inguinal sob anestesia geral com isoflurano e fentanil foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: A - infiltração da pele, subcutâneo e tecido muscular antes da incisão com 2 mg/kg de ropivacaína a 0,75%; D - infiltração da pele, subcutâneo e tecido muscular após incisão com 2 mg/kg de ropivacaína a 0,75%; e o C - grupo controle - sem infiltração. Todos os pacientes receberam dipirona (2 g), 30 minutos antes do final da anestesia. Uma bomba de analgesia controlada pelo paciente com morfina foi usada depois da recuperação da anestesia. Foram avaliados durante 24 horas a intensidade da dor com a escala analógica visual, o consumo total de morfina e o tempo para a solicitação da primeira dose de morfina. RESULTADOS: O consumo de morfina foi significativamente menor no grupo A (1,5 mg) quando comparado ao grupo D de (5,5 mg) ou controle (17 mg). O tempo para a solicitação da primeira dose de morfina foi significativamente maior para o grupo A assim como a intensidade da dor em todos os momentos quando comparado ao grupo C e nas últimas 18 h comparado ao grupo.CONCLUSÃO: A infiltração pré-operatória da incisão com ropivacaína reduz significativamente a intensidade da dor e o consumo de morfina pós-operatória e retarda o tempo para a solicitação da primeira dose de morfina.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The effectiveness of preemptive analgesia as compared to the conventional regimen for postoperative pain control is still controversial. This study aimed at evaluating the effectiveness of local infiltration with 0.75% ropivacaine before and after the incision of inguinal hernia repair surgeries in postoperative pain intensity, analgesics consumption and time elapsed for first analgesic dose request. METHOD: After the Institutional Research Ethics Committee approval, 60 patients, physical status P1 or P2, aged between 15 and 65 years, submitted to inguinal hernia repair under general anesthesia with isoflurane and fentanyl were randomly distributed in three groups: A - skin, subcutaneous and muscle infiltration before incision with 2 mg/kg of 0.75% ropivacaine; D - skin, subcutaneous and muscle infiltration after incision with 2 mg/kg of 0.75% ropivacaine; and C - control group, without infiltration. All patients received dipirone (2 g), 30 minutes before the end of anesthesia.A patient-controlled analgesia pump with morphine was used after anesthetic recovery. Pain intensity with visual analog scale, total morphine consumption and time for the first morphine dose request were evaluated during 24 hours.RESULTS: Morphine consumption was significantly lower in the A group (1.5 mg) as compared to the D group (5.5 mg) or to the control group (17 mg). Time for first morphine dose request was significantly longer for the A group and pain intensity was lower in all moments as compared to C group and in the last 18 h as compared to the group.CONCLUSION: Preoperative incision infiltration with ropivacaine significantly decreases postoperative pain intensity and morphine consumption and delays the time for first morphine dose request.


Subject(s)
Analgesia , Anesthetics, Local , General Surgery , Hernia, Inguinal
4.
Einstein (Säo Paulo) ; 7(2): 190-193, 2009.
Article in English | LILACS | ID: lil-520376

ABSTRACT

Objectives: To compare the analgesic effect of ketorolac with the association of ketorolac plus dipyrone after videolaparoscpic cholecystectomy and with a placebo group. Methods: After approval by the Research Ethics Committee and after having the informed consent signed, 60 patients aged between 18 and 60 years who underwent videolaparoscopic cholecystectomy were evaluated for the post-operative analgesia provided by ketorolac compared to ketorolac plus dipyrone. The patients underwent general anesthesia (with propofol, alfentanil, rocuronium and maintenance with isoflurane). Twenty patients received 20 ml water, 20 patients received ketorolac 30 mg in 20 ml water and 20 received ketorolac 30 mg plus dipyrone 2 g in 20 ml water, during anesthetic induction. In the post-operative recovery room, the patients were evaluated to the moment of their first pain complaint with the use of a visual analogue scale and a verbal pain scale every hour in the first six hours. When necessary, morphine was administered as a rescue medication for pain relief and a PCA pump with morphine solution was turned on. Results: Total morphine use was lower in the ketorolac plus dipyrone Group (2 mg) and in the ketorolac (2 mg) Group, compared to the placebo Group (10.5 mg). Of 20 cases of ketorolac plus dipyrone, eight patients did not complain of pain in the post-operative period, while only three patients did not complain in the ketorolac Group and in the placebo Group (p = 0,05). Conclusion: Ketorolac is a potent analgesic agent widely used for acute pain treatment, especially after surgeries, with an analgesic potency comparable to that of opiates, the most commonly drugs used during the post-operative of medium to major surgeries. In this study, the results analyzed at this moment show that the association of ketorolac plus dipyrone seemed to be superior to post-operative analgesia compared to the use of ketorolac.


Objetivos: Comparar o efeito analgésico do cetorolaco e da associação cetorolaco mais dipirona após cirurgias de colecistectomias videolaparoscópicas. Métodos: Após a aprovação do Comitê de Ética e a obtenção do consentimento informado, 60 pacientes com idade entre 18 a 60 anos e candidatos à colecistectomia videolaparoscópica, foram submetidos ao procedimento cirúrgico sob anestesia geral balanceada com propofol, alfentanil, rocurônio e manutenção com isoflurano. Foram divididos em três grupos: placebo, recebendo 20 ml de solução salina; cetorolaco com 30 mg de cetorolaco em 20 ml de solução salina; e cetorolaco mais dipirona, recebendo 30 mg de cetorolaco e 2 g de dipirona em 20 ml de solução salina. Os fármacos foram aplicados por via venosa, no início da incisão cirúrgica. Na sala de recuperação pós-anestésica os pacientes foram avaliados, quanto ao momento da primeira queixa dolorosa pela escala visual analógica e verbal e grau de sedação, a cada hora nas primeiras seis horas. Se necessário era utilizada como medicação de resgate, morfina administrada por bomba de analgesia controlada pelo paciente. Resultados: O consumo total de morfina no pós-operatório foi menor no Grupo cetorolaco mais dipirona (2 mg) e no Grupo cetorolaco (2 mg) comparado ao Grupo placebo (10,5 mg) com p = 0,10. No Grupo cetorolaco mais dipirona, oito pacientes não referiram dor no pós-operatório, enquanto que apenas três no Grupo cetorolaco e três no Grupo placebo não se queixaram de dor (p = 0,05, teste do χ2). Conclusão: O cetorolaco tem sido amplamente utilizado no tratamento da dor aguda, especialmente a pós-operatória, principalmente em cirurgias de médio e grande porte, isoladas ou associadas aos opioides. No presente estudo, a associação de cetorolaco com dipirona se mostrou superior na analgesia após colecistectomias videolaparoscópicas quando comparada ao cetorolaco.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL